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Comurg mantém afastamento de empregados suspeitos de acordos extrajudiciais para supersalários

  • Foto do escritor: OCANEDO OFICIAL
    OCANEDO OFICIAL
  • 9 de abr.
  • 2 min de leitura

Investigados teriam firmado acordos com valores acima do previsto. Companhia apura possíveis irregularidades e prefeito determina rigor nas investigações


A Companhia de Urbanização de Goiânia (Comurg) prorrogou, a partir desta quarta-feira (9/4), o afastamento preventivo de 33 empregados efetivos suspeitos de firmar acordos extrajudiciais que resultaram em pagamentos acima dos valores devidos, a título de diferenças salariais.


A nova etapa do afastamento seguirá até 8 de junho de 2025. Os servidores deverão se apresentar ao departamento de Recursos Humanos da Comurg no dia seguinte, 9 de junho.

Segundo a Companhia, a prorrogação se deve à complexidade dos processos e à dificuldade de acesso a informações relacionadas aos procedimentos administrativos e judiciais. Uma análise preliminar da assessoria jurídica da Comurg apontou que diversos acordos foram celebrados e quitados em prazos exíguos, com valores considerados incompatíveis com a realidade. A reavaliação dos casos busca identificar eventuais irregularidades, inclusive no que se refere à ordem cronológica de pagamentos, conforme determina a Constituição Federal.


Durante o afastamento, os empregados continuam à disposição da Corregedoria da Comurg, mas seguem sem acesso aos sistemas internos e às dependências físicas da Companhia. De acordo com a legislação vigente, todos permanecem recebendo seus salários.


O presidente da Comurg, coronel Cleber Aparecido Santos, afirmou que o processo será conduzido com total transparência, garantindo o direito de defesa dos envolvidos. Segundo ele, será instaurado um procedimento administrativo interno para apurar dados, processos, envolvidos, valores, datas e fundamentos dos acordos. Caso sejam confirmados indícios de irregularidades, será aberto um Processo Administrativo Disciplinar (PAD), que pode levar à aplicação de sanções.


O afastamento permanecerá em vigor até a conclusão das investigações. Se os procedimentos forem finalizados antes do prazo, os empregados serão notificados.

Desde o início do caso, o prefeito Sandro Mabel determinou rigor na apuração das suspeitas. Ele assegurou que a Prefeitura seguirá as recomendações do Tribunal de Contas dos Municípios (TCM) e do Ministério Público (MP), com a realização de auditorias para esclarecer os fatos e, se necessário, aplicar punições. “A Prefeitura está colaborando com os órgãos de controle para identificar e apurar todas as irregularidades”, afirmou.

Foto: Comurg

 
 

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